[Este é o último texto do ciclo de publicação do Dossier Precariedade, uma organização conjunta do Le Monde Diplomatique e do MayDay Lisboa 2010]
Os números do desemprego, com taxas que em Portugal ultrapassaram já os 10 por cento, e a realidade da precariedade laboral cobrem situações que têm em comum o sofrimento quotidiano e a angústia em relação ao futuro, mas só podem ser bem compreendidos conhecendo vivências locais, contextos profissionais e padrões de desenvolvimento. Na região do Vale do Ave, a incerteza de um desemprego maciço e de longa duração dialoga com uma industrialização difusa e com uma dupla matriz do seu operariado: de base mais rural ou industrial.
Por VIRGÍLIO BORGES PEREIRA *
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