Oferece-se emprego não precário a quem queira limpar os grafittis da mayday... Os quais, na minha opinião, não são nada abonatórios... Quanto ao desemprego... africanos e russos vem de longe e arranjam emprego...
Esta acção do MayDay incomoda certamente muito menos do que a precariedade que determina a vida, de forma directa e inequívoca, a cerca de 2 milhões de pessoas em Portugal.
Quanto aos "africanos e russos": terá notado, informado e interessado como se demonstra por este assunto, que os mais precários dos precários - os imigrantes, portanto -, que passam a vida a procurar trabalho para viver, estão a abandonar Portugal de forma sustentada nos últimos dois anos. Estas pessoas, massacradas pela exploração, são um bom indicador. Por cá, não há mesmo trabalho, quanto mais emprego...
voltando aos grafitti, está errado! não o façam! se o continuarem a fazer não passarão de um bando de arruaceiros, desprovidos de massa encefálica... incapazes de lutar ou de se fazerem notar por outras vias
se adoptarem outras formas de se fazerem notar, poderão, inquestionávelmente, reunir mais simpatias,
quanto à precaridade, pergunto, poderá um patrão garantir emprego a um funcionário para a vida toda? É que nem o empresário tem o seu negócio garantido, dado que depende das condições de mercado... logo é uma utopia garantir emprego para a vida toda...
fujam da precaridade... procurem outros empregos... a selecção é criteriosa (e as vezes adversa), não há lugar para todos, nem todos tem as mesmas capacidades...
a precaridade (tanto dos empregados como dos próprios patrões) continuará a existir, não é que eu fique contente com isso, mas é objectivamente um facto... apenas isso
Isso não significa que não se possa lutar para reunirmos as melhores condições possíveis para empregados e empregadores. Se não se fizer nada, se cruzarmos os braços e simples aceitarmos então fazem de nós o que querem e acredite, que não está muito longe disto.
Neste momento, temos que mostrar alguma indignação, ou alias, alguma não, muita, não tarda e temos que pagar para trabalhar e como é sabido, apesar de precisarmos de oxigénio para respirarmos, não vivemos simplesmente e só disso não é verdade.
Grafitti é uma forma de arte, de contestamento, de estados de espírito. Como qualquer peça de arte aliás e deixe dizer-lhe.
Vandalismo é simples e puramente desenhos e escritas de obscenidades, vandalismo, é o que este governo faz todos os dias a todos os portugueses sem dó nem piedade, escândalo atrás de escândalo.
Não percebo como relaciona isso com o que está na fotografia. Mas sabe, tem o direito à sua opinião e por isso o respeito, apesar de não concordar, sei que no seu caso, é mais ou menos o mesmo, mas é isso que faz a divergência de opiniões tão saudável.
O MayDay é uma protesto de trabalhadores/as precários/as que se realiza no 1º de Maio. É uma iniciativa que começou em Milão em 2001 e, desde então, se espalhou por várias cidades europeias e do Mundo. O MayDay Lisboa arrancou em 2007 e em 2009 foi pela primeira vez organizado no Porto.
Agenda
TODOS AO MAYDAY!!
Sábado, 1 de Maio, 13h, Largo Camões :: concentração, almoço, performances :: 14h30 início do desfile que se irá juntar a manifestação do dia do trabalhador
Oferece-se emprego não precário a quem queira limpar os grafittis da mayday...
ResponderEliminarOs quais, na minha opinião, não são nada abonatórios...
Quanto ao desemprego... africanos e russos vem de longe e arranjam emprego...
Caro Pegasus,
ResponderEliminarEsta acção do MayDay incomoda certamente muito menos do que a precariedade que determina a vida, de forma directa e inequívoca, a cerca de 2 milhões de pessoas em Portugal.
Quanto aos "africanos e russos": terá notado, informado e interessado como se demonstra por este assunto, que os mais precários dos precários - os imigrantes, portanto -, que passam a vida a procurar trabalho para viver, estão a abandonar Portugal de forma sustentada nos últimos dois anos. Estas pessoas, massacradas pela exploração, são um bom indicador. Por cá, não há mesmo trabalho, quanto mais emprego...
voltando aos grafitti, está errado! não o façam! se o continuarem a fazer não passarão de um bando de arruaceiros, desprovidos de massa encefálica... incapazes de lutar ou de se fazerem notar por outras vias
ResponderEliminarse adoptarem outras formas de se fazerem notar, poderão, inquestionávelmente, reunir mais simpatias,
quanto à precaridade, pergunto, poderá um patrão garantir emprego a um funcionário para a vida toda?
É que nem o empresário tem o seu negócio garantido, dado que depende das condições de mercado... logo é uma utopia garantir emprego para a vida toda...
fujam da precaridade... procurem outros empregos...
a selecção é criteriosa (e as vezes adversa), não há lugar para todos, nem todos tem as mesmas capacidades...
a precaridade (tanto dos empregados como dos próprios patrões) continuará a existir, não é que eu fique contente com isso, mas é objectivamente um facto... apenas isso
Bom dia,
ResponderEliminarIsso não significa que não se possa lutar para reunirmos as melhores condições possíveis para empregados e empregadores. Se não se fizer nada, se cruzarmos os braços e simples aceitarmos então fazem de nós o que querem e acredite, que não está muito longe disto.
Neste momento, temos que mostrar alguma indignação, ou alias, alguma não, muita, não tarda e temos que pagar para trabalhar e como é sabido, apesar de precisarmos de oxigénio para respirarmos, não vivemos simplesmente e só disso não é verdade.
Grafitti é uma forma de arte, de contestamento, de estados de espírito. Como qualquer peça de arte aliás e deixe dizer-lhe.
Vandalismo é simples e puramente desenhos e escritas de obscenidades, vandalismo, é o que este governo faz todos os dias a todos os portugueses sem dó nem piedade, escândalo atrás de escândalo.
Não percebo como relaciona isso com o que está na fotografia. Mas sabe, tem o direito à sua opinião e por isso o respeito, apesar de não concordar, sei que no seu caso, é mais ou menos o mesmo, mas é isso que faz a divergência de opiniões tão saudável.